segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quem és tu?

Quem és tu?
Que entraste penetrante
No meu meio circundante
Que vens buscar?
Do meu ser elaborado
Com empenho e com cuidado
Onde vais?
Sem licença e com desdém
Do colo que te mantém
Que deixaste?
Uma nada disfarçado
De um tudo exacerbado
O que levas?
Meu glabro coração
Repartido em cada mão

Foste... eras

Voltei... sou

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